sexta-feira, 27 de março de 2009
Vasconcelos de Saldanha triunfa em Banguecoque / การประชุมที่สยามสมาคมในพระบรมราชูปถัมภ์เกี่ยวกับคนโปรตุเกสในสมัยอยุธยา
domingo, 22 de março de 2009
Obrigação a que não nos podemos furtar
"No segundo mês (Fevereiro de 1859) o Rei de Portugal enviou Isidoro Francisco Guimarães, governador de Macau, para vir ao Sião como seu embaixador, com José Maria da Fonseca como vice-embaixador e Sìsùkoomeewáruuprassù [Francisco de Mello Baracho] como terceiro enviado, todos acompanhados de outros nobres portugueses.
Chegaram a bordo de um vaso chamado Mongdikoo [Mondêgo]. O comandante do navio era Triikonggarii [José Severo Tavares ?].
(...) O Rei ordenou que os enviados portugueses fossem recebidos e trazidos para Banguecoque. (...) Foram hospedados no edifício de tijolo destinados a visitantes estrangeiros, o qual se situa no canal phadung krungsaseem.
(...) O Rei recebeu-os no dusidmahaapraasaad (sala do trono do palácio real) e estes ofereceram-lhe um samovar de prata, uma grande carpete, duas cenas de batalhas emolduradas, um livro sobre a Rússia, uma caixa contendo perfumes, um telescópio e duas caixas de frutas cristalizadas. Outras ofertas destinadas ao Rei Phrapinklao [Phrabat Somdet Phra Pinklao Chao Yuhua, segundo rei de Rama IV] incluíam um samovar de prata, um par de molduras, uma caixa de perfumes, binóculos, um óculo e duas caixas de licores doçes (1)
(...) O Rei indicou o comité para o representar (...). O tratado consistia em vinte e sete artigos. No dia da assinatura do Tratado e aposição dos sêlos, vinte e uma salvas foram disparadas no forte Widchajeentharáprasàd e o vaso de guerra português [que estava fundeando em frente do palácio] correspondeu à saudação com vinte e uma salvas."
in: CHAOPHRAYA THIPHAKORAWONG. The dynastic chronicles. Bangkok era, the Fourth Reign, BE 2394-2411 (AD 1851-1868). Tokyo: The Centre for East Asian Cultural Studies, 1966, pp. 197-199
quinta-feira, 19 de março de 2009
Katya e o Príncipe do Sião: a tentação do Ocidente
domingo, 15 de março de 2009
Gastronomia tailandesa em fusão
quinta-feira, 12 de março de 2009
Fé menina
sábado, 7 de março de 2009
Vamos à luta / มวยไทย
Hoje fui ao muay thay. Acompanhado por um corpo de músicos, o espectáclo é precedido pela a distribuição de volantes com o nome dos lutadores do dia. O homem que promove os lutadores veste-se com um espaventoso trajo carnavalesco onde se destacam - nas costas, no rosto, na fronte - as cores do país. Vai gabando os méritos e qualidades dos guerreiros, pedindo aplausos e entusiasmando o público.
Permitem-me o acesso à tenda em que os lutadores aguardam o momento para se lançarem na arena. Olhar duro, uma força física tremenda, calejada de pontapés e murros desde a mais tenra idade, fazem destes homens - e mulheres, pois o desporto também é praticado por mulheres - máquinas de destruição. Assisti há meses a um combate entre lutadores europeus e uns franzinos miúdos thais. É claro que a corpulência dos europeus acabou por morder o pó da derrota inapelável ante tais profissionais.
O combate é precedido por uma bela dança propiciatória em que os lutadores exibem a compleição e ganham os favores do público e dos deuses. São artistas, pois Ay quer dizer arte. Na escola que frequentaram durante duras anos, foram-lhes dadas tantas horas de meditação e dança como de luta. A dança cerimonial (ram mooeh) prolonga-se por cinco minutos ao som de tambores e flautas. Os lutadores agarram o cabelo com uma corda nodosa a que chamam mongkon, o que quer dizer dragão, mas esse dragão não é mais que uma naja, serpente venerada desdo os tempos de Anghkhor. Cria-se a magia e o gong assinala o início do despique. Cinco rounds de três minutos cada ditam o resultado da luta. Hoje ganhou o boxeur que fotografara minutos antes na antecâmara do ringue. Dei-lhe chók dii, o que quer dizer boa-sorte. À saída, suado e esmurrado, sorriu-me e fez o cumprimento thai.